Protocolos Híbridos
Descrição dos protocolos de Automação
Protocolos de automação híbridos
Sistemas que usam mais de um meio físico para estabelecer
comunicação entre as cargas e os acionamentos, usando como principal meio os
cabos de pares trançados, redes powerlines e rádio (RF).
A comunicação pode ocorrer tanto “peer to peer” (ponto a ponto) ou
“Mesh” formando assim dois caminhos entre os “nós” da rede.
O protocolo CEBus recebeu esse nome devido a formação de um comitê
em 1984, em que a antiga EIA (Electronic Industries Assotiation), hoje chamada de de CEA (Consumer
Electronics Assotiation) para definir um ambicioso padrão para interconectar todos os
dispositivos dentro de uma residência.
Os meios de comunicação escolhidos foram os cabos coaxiais, cabos
pares trançados, cabos de fibra óptica, powerline, rádio, infravermelho
e áudio e vídeo.
O comitê escolheu a tecnologia Intellon que é baseada em uma
combinação powerline e rádio, utilizando a tecnologia de espelhamento espectral
(spread spectrum) muito inovador para época, em 1994 os membros da EIA
publicaram o padrão CEBus sob a designação, mas sua complexidade acabou não
sendo muito aceita no mercado.
Insteon
Desenvolvido em 2001 pela “Smartlabs Inc” utilizando a tecnologias combinadas de powerline e rádio
se desenvolvimento esteve baseado a fabricação de equipamentos de baixo custo e
que possibilitassem uma melhor aceitação no mercado.
O Insteon procurou resolver os problemas de sinalização em redes
exclusivamente baseadas em powerline, utilizando uma tecnologia de
topologia de rede denominada dual mesh (malha dupla) do qual os
dispositivos podem se comunicar tanto utilizando powerline ou rádio.
O LonWorks é uma tecnologia de redes desenvolvida em 1988
pela empresa americana Echelon, Inc, tendo se desenvolvimento baseado em automação industrial e
predial, constituido de uma rede de alto desempenho, utiliza roteadores e
repetidores para não gerar o looping de menssagens, comum em redes de
roteamento.
A sua complexidade atende as sete camadas do modelo OSI (Open
Systems Interconecction) utilizando as camadas físicas como os cabos coaxiais,
cabos pares trançados, cabos de fibra óptica, powerline, rádio,
infravermelho, além de prever comunicações via rádio.
Associação de conhecimento e experiência obtidos pelas
tecnologias:
European
Installation Bus (EIB)
European
Home Systems (EHS)
BatiBUS
A especificação do protocolo KNX foi publicada em 2012 garantindo
que produtos e fabricantes diferentes funcionem e se comuniquem uns com os
outros, elevando assim o nível de flexibilidade na expansão e modificação das
instalações
O KNX é uma norma aberta, internacional e dedicada a domótica, por
isso adotada por diversos órgãos normativos, sendo eles:
Norma internacional: ISO/IEC 1543-3 em 2006
Normas Europeias: CENELEC EN 50090 em 2003 E CEN EN 13321-1 e
EN13332-2 (KNXnet/IP) Em 2006
Norma Chinesa: SAC GB/Z 20965 em 2007
Norma americana ANSI/ASHRAE 135 em 2005
Suporta vários tipos de meio físico, com um ou dois modos de
combinação e configurações, sendo seus meios fisicos padronizados:
Cabos de par trançado (KNX TP)
Powerline
(KNX PL)
Radiofrequência
(KNX RF)
IP/Ethernet
(KNX IP)
Fontes: